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mercado internacional

Bancos pressionam e bolsas da Europa fecham em queda

O principal índice de ações da Europa terminou em baixa nesta terça-feira, pressionado por desvalorização de papéis de bancos, apesar de alta em setores considerados defensivos.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais ações europeias, encerrou em queda de 0,11 por cento, a 862 pontos.

O indicador acumula alta de 33,8 por cento frente à mínima histórica atingida em 9 de março. Na segunda-feira, o FTSEurofirst 300 recuou 2,5 por cento, e alguns analistas disseram que o rali recente foi muito longe em relação à evidência tangível de uma recuperação econômica.

"Nós tivemos um avanço nas ações tendo como base que haverá uma recuperação, mas essa percepção não tem sido sustentada pelos dados até agora", disse Jeremy Batstone-Carr, estrategista da Charles Stanley, em London. "Índices referenciais estão lutando para ultrassar níveis de resistência, com exceção do Nikkei no Japão."

Os indicadores econômicos dos Estados Unidos divulgados nesta terça-feira apontaram para direções distintas.

A construção de moradias e a emissão de novos alvarás nos EUA se recuperaram em maio ante mínimas recordes, segundo um relatório do governo. Mas a produção industrial do país recuou 1,1 por cento em maio frente ao mês anterior, mais que o previsto, com uma ociosidade maior nas fábricas, prestadores de serviço público e minas, mostraram dados divulgados pelo Federal Reserve.

As ações defensivas registraram os maiores ganhos dentro do índice.

A Tesco avançou 1,54 por cento após ter registrado as melhores vendas trimestrais em dois anos na Grã-Bretanha. A companhia informou ainda que está reduzindo a diferença sobre taxas de crescimento mais fortes na principal concorrente doméstica.

Os papéis do setor de telecomunicações se fortaleceram, com a Vodafone subindo 1,6 por cento.

As ações da NBG despencaram 10 por cento depois da empresa ter informado que seu conselho se reunirá nesta semana para decidir sobre uma emissão de ações de até 1,25 bilhão de euros.

Outras instituições financeiras também se desvalorizaram, revertendo parte dos fortes ganhos recentes. UBS, Société Générale e UniCredit retrocederam entre 0,54 e 4,1 por cento.

Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em alta de 0,06 por cento, a 4.328 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX ganhou 0,02 por cento, para 4.890 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 caiu 0,17 por cento, para 3.213 pontos.

Em MILÃO, o índice Mibtel encerrou em queda de 0,91 por cento, a 19.589 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou declínio de 0,22 por cento, para 9.497 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 perdeu 0,19 por cento, para 7.080 pontos.

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