| Foto: Daniel Castellano / AGP/Daniel Castellano / AGP

Os funcionários dos bancos privados e do Banco do Brasil de Curitiba e Região seguiram a recomendação do Comando Nacional de Greve e encerraram a paralisação da categoria nesta segunda-feira, 26, depois de 21 dias de mobilização. Já os trabalhadores da Caixa Econômica Federal (CEF) decidiram por continuar de braços cruzados, segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba.

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Com isso, a CEF será a única instituição que não abrirá normalmente neste terça (27). Uma reunião exclusiva dos servidores ocorrerá na terça, às 17h, para decidir pelo retorno às agências.

Assembleia

As votações sobre o fim da greve ocorreram por volta das 20h30 desta segunda. Além do sindicato local, os bancários de Londrina, de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul decidiram pelo fim da mobilização.

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A classe aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de um reajuste de 10% nos salários, na Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e no piso, e mais 14% para os vales refeição e alimentação.

Descontada a inflação no acumulado dos últimos 12 meses – tendo como base o INPC –, o índice representa um aumento real de 0,11%.

A Fenaban também ofereceu um abono parcial dos dias parados.

A decisão pelo fim do movimento grevista ocorreu durante a assembleia da categoria, que teve início às 18h desta segunda, em Curitiba.

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Bancos privados decidiram pelo fim da greve. 

Negociação

Desde o dia 25 de setembro, os bancos haviam apresentado três propostas.

A primeira previa reajuste de 5,5%, com abono de R$ 2,5 mil, que não seria incorporado ao salário. Na segunda oferta, feita no dia 20, apresentaram correção de 7,5% aos salários, sem abono. Na última quarta-feira (21), foi proposto reajuste de 8,75%, também sem abono.

Com o reajuste aprovado, a categoria acumula ganho real de 20,83% nos salários e 42,3% nos pisos salariais entre 2004 e 2014. Ano passado, foram 2,02% acima da inflação.