São Paulo Os grandes bancos que operam no mercado brasileiro de crédito não ficaram satisfeitos com a forma dada pelo governo federal ao fundo para financiar infra-estrutura com recursos do FGTS, como prevê o PAC. As instituições se sentiram preteridas no projeto e vão tentar participar do fundo como distribuidoras dos recursos que podem ir de R$ 5 bilhões a R$ 18 bilhões junto com a Caixa Econômica Federal (CEF).
O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito e Poupança (Abecip), Décio Tenerello, não vê razão para que a CEF tenha exclusividade sobre a distribuição dos recursos. "Ninguém está querendo excluir a Caixa ou dizer que eles não têm competência. O que queremos é igualdade de condições para o sistema financeiro privado", diz o presidente da associação.
Os bancos tentarão, no Congresso Nacional, modificar a MP que cria o fundo. Antes de se iniciar a queda-de-braço entre bancos e governo no Congresso, no entanto, será necessário se chegar a um consenso no Supremo Tribunal Federal (STF), onde já foi ajuizada, pela Força Sindical, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade(Adin) que pretende provar a ilegalidade do projeto.
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