O aumento da concorrência entre bancos e seguradoras tem favorecido a redução de taxas da previdência privada. Itaú, Santander, Bradesco Seguros e Brasilprev (do BB) zeraram as taxas de carregamento de todos os planos neste semestre.
A Caixa Seguradora iniciou o movimento e zerou as taxas de entrada nos planos em 2012. Essa taxa funciona como uma espécie de pedágio que o investidor paga cada vez que coloca mais dinheiro no fundo, afirma Guilherme Prado, fundador do Konkero, portal de comparação de investimentos.
Se o fundo tiver uma taxa de 2%, a cada R$ 100 investidos, R$ 2 ficam com a instituição financeira, por exemplo. Ele recomenda a troca de aplicação para quem tem previdência que cobra a taxa.
Sandro Bonfim, superintendente de produtos da Brasilprev, diz que o movimento de zerar taxas é resultado do avanço do mercado. "Quando o mercado ganha escala e cresce, aumenta a competição e ele começa a ter preços cada vez menores."
Jorge Pohlmann Nasser, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência, diz que as taxas de carregamento eram usadas como instrumento para pagamento de comissão pela venda da previdência privada.
Conforme o produto ganhou importância e passou a ser oferecido junto aos demais investimentos, ela deixou de ser necessária, diz.
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