O Bank of China, um dos quatro grandes bancos estatais chineses, abriu negócios com o yuan a clientes nos EUA, num endosso simbólico do governo de Pequim a operações em moeda chinesa fora do país. A partir de agora, empresas e pessoas físicas poderão comprar e vender yuan por meio de contas nas agências do Bank of China nos EUA.
Embora empresas e pessoas físicas nos EUA já possam negociar yuan por intermédio de bancos ocidentais, como o HSBC, a entrada do Bank of China nesse mercado é sinal de que a China favorece a expansão dos negócios com yuan fora do país.
Até meados do ano passado, operações de compra e venda de yuan estavam praticamente confinadas às fronteiras da China, por causa de controles estritos sobre as movimentações de capital. Num esforço para fazer o yuan desempenhar um papel mais importante nos mercados globais, Pequim começou a relaxar as restrições ao permitir o estabelecimento de um mercado para yuan em Hong Kong.
No mês passado, o governo da China ampliou, de poucas centenas para quase 70 mil, o número de empresas exportadoras chinesas que podem usar o yuan em transações internacionais; alguns analistas preveem que dentro de poucos anos, de 20% a 30% dos US$ 2,3 trilhões em importações da China poderão ser conduzidos em yuan, e não mais em dólares. Segundo o Standard Chartered, menos de 1% dessas transações são feitas hoje em moeda chinesa.
"Estamos nos preparando para o dia em que o renminbi será totalmente conversível", disse o gerente-geral da principal agência do Bank of China em Nova York, Li Xiaojing, usando o nome oficial da moeda chinesa (yuan é o nome da unidade). O banco tem duas agências em Nova York e uma em Los Angeles. As informações são da Dow Jones.
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