O petróleo atingiu nesta terça-feira o maior valor em um mês, acima de 50 dólares o barril, com a intensificação dos ataques israelenses a Gaza e também pela disputa entre Rússia e Ucrânia sobre o preço do gás, que levanta temores sobre interrupção no fornecimento para a Europa.
O conflito no Oriente Médio, cortes na oferta pelos exportadores da Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) e a disputa entre Rússia e Ucrânia já ajudaram a impulsionar os preços do petróleo em mais de 50 por cento, ante a mínima de 32,40 dólares registrada em 19 de dezembro.
"Os preços continuam a ser impulsionados por questões políticas, sejam elas o gás ou assuntos relacionados a Gaza", disse Rob Laughlin, corretor da MF Global.
Por volta das 10h20, o contrato fevereiro negociado em Nova York subia quase 3 por cento, para 50,20 dólares o barril, enquanto o tipo Brent, negociado em Londres, subia cerca de 4 por cento, para 51,57 dólares.
O conflito em Gaza não ameaça diretamente o fornecimento de petróleo, mas problemas no Oriente Médio sempre elevam os preços porque os países da região produzem cerca de um terço do petróleo do mundo.
O fornecimento do gás russo via Ucrânia para os Bálcãs, Turquia e sudeste da Europa tem sofrido interrupções, e o fluxo para países da União Europeia como a Áustria caiu em 90 por cento.
Apesar da recente valorização, o petróleo está bem baixo de seu recorde em Nova York, de 147,27 dólares, registrado em julho de 2008, antes da crise financeira global.
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