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O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, descartou nesta quarta-feira (9) uma renegociação do pacto fiscal assinado em março por 25 países do bloco, ao contrário do que deseja o presidente eleito francês, o socialista François Hollande.

Ao ser questionado sobre uma possível renegociação do acordo de disciplina orçamentária, Barroso simplesmente respondeu "não", sem apresentar explicações.

O presidente do Parlamento europeu, o alemão Martin Schulz, respondeu da mesma maneira a pergunta.

Mas ambos se mostraram favoráveis à aplicação de outro pacto econômico europeu que não seja exclusivamente centrado na disciplina fiscal.

"Estão falando de um novo tratado ou de um contrato político? Se vocês estão falando de um contrato político, minha resposta é sim", afirmou Barroso.

O português não revelou detalhes sobre as modalidades do contrato e se limitou a afirmar que não será financiado por novas dívidas ou pela inflação.

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