Base de assinantes do Spotify tem crescimento bem abaixo do esperado

O Spotify, serviço de streaming de música mais popular do mundo, divulgou nesta quinta-feira (1º) um modesto aumento de 5% em sua base de assinantes premium no terceiro trimestre, enquanto as margens brutas e de receita ficaram praticamente em linha com expectativas do mercado.

Com uma forte venda nos mercados globais das principais ações de tecnologia no último mês, as ações do aplicativo anularam seu ganho de 30% depois da estreia da empresa sueca no mercado de ações dos Estados Unidos, em abril, na Bolsa de Valores de Nova York.

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Os assinantes mensais, que entregam 90% da receita, subiram para 87 milhões, ante 83 milhões no trimestre encerrado em junho. Os resultados mais recentes corresponderam à previsão média em uma pesquisa da Reuters. Os usuários totais aumentaram para 191 milhões, incluindo ouvintes gratuitos com suporte de publicidade.

A empresa elevou suas as expectativas para usuários ativos mensais no ano para entre 199 milhões e 206 milhões. Analistas, em média, previam 208 milhões de usuários até o final de 2018.

A receita do terceiro trimestre subiu 31%, para EUR 1,352 bilhão (R$ 5,68 bilhões). Dezessete analistas consultados pela Reuters previam, em média, EUR 1,33 bilhão (R$ 5,59 bilhões).

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As margens brutas aumentaram para 25,3%, ante 22,3% no terceiro trimestre de 2017. Os analistas esperavam margens em torno de 24,9%, de acordo com a pesquisa Reuters.

O Spotify, que lançou seu serviço de streaming de música há uma década, desfrutou de um aumento no crescimento de assinantes nos últimos anos. A crescente migração de ouvintes para os serviços de assinatura pagos ante música gratuita ou pirateada é um fator chave que impulsiona a melhoria da saúde financeira da indústria musical mais ampla.