O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, negou, por meio de sua assessoria, que tenha confirmado a indicação do colega Tarso Genro (Relações Institucionais) para substituí-lo no cargo. Thomaz Bastos está demissionário desde dezembro e espera ser substituído até o carnaval.
A notícia de que Bastos teria confirmado Tarso como seu substituto foi dada a jornalistas pelo vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB), que foi recebido em audiência no Ministério para pedir a criação de uma delegacia da Polícia Federal em Criciúma (SC).
"Em nenhum momento da conversa com o vice-governador o ministro Thomaz Bastos afirmou quem será seu substituto'', disse um porta-voz do Ministério da Justiça.
Segundo sua assessoria, Thomaz Bastos teria apenas comentado com o vice-governador que uma eventual indicação de Tarso Genro seria positiva para os estados do Sul, por se tratar de um político do Rio Grande do Sul.
O gaúcho Tarso Genro se transformou num coringa do governo Lula e seu nome tem sido cotado desde o fim do ano passado para o cargo de ministro da Justiça. Outro cotado era o ministro do STF Sepúlveda Pertence,que teria declinado do convite.
Tarso foi secretário especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e ministro da Educação. Em 2005, depois do escândalo do mensalão, substituiu o deputado cassado José Dirceu na presidência do PT, com a missão de recuperar a imagem do partido. À época, recebeu críticas da filha, a deputada Luciana Genro, expulsa do PT e hoje integrante do PSOL.
Tarso é ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República desde 2006. Antes de ocupar cargos no Executivo federal, foi vice-prefeito de Porto Alegre e deputado federal pelo Rio Grande do Sul, na década de 1980. Em 1990, foi derrotado na disputa pelo governo do estado e voltou à vice-prefeitura, onde ficou até 1992. Exerceu o cargo de prefeito da cidade de 1993 a 1996 e de 2001 a 2002.
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