Em pouco mais de um mês de programa de microcrédito produtivo orientado, o Banco do Brasil já ultrapassou a marca de R$ 60 milhões em empréstimos. Esse tipo de financiamento subsidiado pelo governo é voltado para atrair o novo filão para os bancos: as classes C e D. Com o aumento da renda e, consequentemente, do consumo, as instituições financeiras se voltaram para esse nicho do mercado. No Rio, um projeto financiado por essa linha faz com que os vendedores de barracas da praia virem seus próprios patrões. Em Copa­cabana e Ipanema, vários se tornaram clientes do BB depois de receberem orientação, acompanhamento e financiamento para se livrarem dos intermediários. As taxas mais baixas para esse tipo de financiamento são as mais baratas disponíveis: juros de 8% ao ano. Antes, as linhas tinham uma taxa de 60% ao ano. Isso só é possível porque o governo subsidia parte do empréstimo – o Tesouro Nacional arca com a diferença desses juros.

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