O Banco do Brasil emprestou em março R$ 2,5 bilhões para pessoas físicas, montante que garantiu não só crescimento, mas compensou a fraqueza dos meses anteriores e pode salvar o primeiro trimestre. A expansão foi de quase 79% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, segundo Raul Moreira, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, quando foram emprestados R$ 1,4 bilhão, puxado, principalmente, por crédito imobiliário.
Tal crescimento pode ser, inclusive, um impulso para que o BB alcance suas metas de crédito à pessoa física. O banco espera que essa carteira cresça entre 6% e 10% neste ano, projeção mais tímida que a de alta de 8% a 12% estimada para 2014, quando os empréstimos para este público cresceram somente 6,8%, totalizando R$ 179,2 bilhões.
“O desempenho de março mostra que há demanda por crédito e retomada do crescimento. O cenário no empréstimo para pessoa física não é ruim, é desafiador, mas com oportunidades. Há espaço de penetração para produtos voltados ao varejo”, diz o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB.