O Banco do Brasil prevê que terá concluído nas próximas semanas o valor a ser oferecido pela compra da Nossa Caixa .
"Estamos bem aparelhados. Esperamos ter o preço nas próximas semanas", disse o presidente do BB, Antônio Francisco Lima Neto, em entrevista com jornalistas sobre os resultados do banco no segundo trimestre.
A operação deve incorrer num aumento de capital do BB, que deve fazer uma oferta de ações para financiar a incorporação do banco estatal paulista.
Essa oferta também ajudará o Banco do Brasil a cumprir a regra do Novo Mercado que exige pelo menos 25 por cento de "free float". Hoje, o volume de ações do BB em circulação no mercado é de 21,7 por cento.
Lima Neto disse que espera concluir ainda em 2008 a incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina (BSC), do Banco do Piauí e do BRB, do Distrito Federal, além da própria Nossa Caixa.
O executivo informou que também nas próximas semanas o BB vai anunciar a contratação de uma consultoria financeira para montar uma estratégia para o banco na área de seguros, depois que a instituição assumiu o controle integral da Companhia de Seguros Aliança.
Em contrapartida, o presidente do BB evitou traçar um horizonte para realizar a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da operadora de cartões Visanet, do qual o banco é acionista. "Ainda não podemos estabelecer um cronograma por causa das atuais condições do mercado", disse.
Projeções
O BB manteve na faixa de 30 a 35 por cento, a expectativa de expansão da carteira de crédito total do banco. No final de junho, a carteira total era de 190,082 bilhões de reais, com crescimento de 31 por cento em 12 meses.
"Em linha com as demais instituições, acreditamos que esse ritmo pode diminuir um pouco em 2009", completou Lima Neto.
Na noite de quinta-feira, o BB informou que obteve um lucro líquido de 1,64 bilhão de reais no segundo trimestre do ano, um aumento de 53,9 por cento em relação ao resultado apurado no mesmo período do ano passado.
A Nossa Caixa também informou na quinta-feira seus resultados trimestrais. O banco, que é controlado pelo governo de São Paulo, encerrou o período de abril a junho com um lucro líquido de 411 milhões de reais.
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