O Banco do Brasil informou nesta quinta-feira que fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de 1,979 bilhão de reais, 6 por cento superior ao ganho de 1,867 bilhão de reais em igual período do ano anterior.
"O resultado foi impulsionado pela expansão do crédito", comentou a instituição em relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A instituição encerrou setembro com uma carteira de crédito total de 301,421 bilhões de reais, com uma expansão de 41,1 por cento em 12 meses, com destaque para o segmento de veículos, que deu um salto de 243,4 por cento no intervalo. O banco usou para esse cálculo o conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e títulos privados.
Os ganhos com a forte alta nas operações de financiamento foram diminuídos em parte devido ao aumento das despesas com provisões para perdas esperadas com crédito, que no período somaram 3,017 bilhões de reais, praticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas bem acima do total de 1,338 bilhão de reais provisionado no terceiro trimestre de 2008.
O índice de inadimplência (medida pelo total de operações vencidas há mais de 90 dias) encerrou o trimestre em 3,6 por cento, superior aos 3,3 por cento do final de junho e aos 2,2 por cento do final de setembro do ano anterior.
O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROE) de julho a setembro ficou em 26,2 por cento. Em igual intervalo de 2008, esse índice havia ficado em 30,5 por cento.
Os ativos totais da instituição somavam 685,684 bilhões de reais no final de setembro, uma expansão de 49,6 por cento em 12 meses, consolidando-se na liderança do ranking bancário doméstico entre as instituições financeiras. O número inclui a aquisição da Nossa Caixa e as incorporações do Besc e do BEP, além de 50 por cento de participação no Banco Votorantim.
Os efeitos extraordinários agregaram 215 milhões de reais ao lucro líquido, sobretudo pela receita extra de 209 milhões de reais com o exercício da venda de um lote suplementar de ações da Cielo, ex-VisaNet.
Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro trimestral recorrente atingiu 1,764 bilhão de reais, abaixo dos 2,037 bilhões de reais do mesmo trimestre de 2008.
A previsão média de 10 analistas consultados pela Reuters era de lucro recorrente de 1,680 bilhão para o BB no terceiro trimestre.
O Conselho Diretor do BB aprovou a distribuição de 40 por cento do lucro do terceiro trimestre aos acionistas. De um total de 791,4 milhões de reais, 315,5 milhões de reais serão distribuídos sob a forma de dividendos e os demais 475,9 milhões em juros sobre o capital próprio, segundo o banco.
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