O Banco do Japão expandiu seu programa de empréstimos baratos nesta segunda-feira, atendendo os pedidos do governo para agir contra a alta do iene que ameaça a fraca recuperação econômica do país, e deixando a porta aberta para mais afrouxamento monetário.

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O iene saltou mais de 1 por cento contra o dólar após o anúncio do banco central, que investidores classificaram como um gesto simbólico que pouco fará para conter a valorização da moeda.

"O movimento de hoje não é um movimento ousado", disse Simon Wong, economista do Standard Chartered Bank em Hong Kong. "Se o iene cowntinuar a se apreciar, digamos que ele se aprecie além do nível de 80, isso pode levar a uma intervenção direta em algum ponto."

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A decisão foi tomada durante uma reunião emergencial feita uma semana antes de um encontro regular do banco cental.

O mercado ficou desapontado com o fato de o BC não ter adotados medidas mais agressivas, como aumentar a compra de bônus do governo japonês ou reduzir a taxa de juro de 0,1 por cento para zero.

O presidente do BC, Masaaki Shirakawa, disse em entrevista coletiva que o atual patamar de compra de bônus é apropriado. Ele também afirmou que a autoridade não descarta reduzir sua previsão sobre a recuperação econômica, uma pista de que pode agir de novo se houver evidências mais claras de arrefecimento.

Nesta segunda-feira, o BC elevou o volume de dinheiro de sua operação de oferta de recursos a taxa fixa de 20 trilhões de ienes para 30 trilhões de ienes (351 bilhões de dólares).

O BC também anunciou uma operação de oferta de recursos de seis meses, em adição à de três meses já existente.

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Dos 30 trilhões de ienes, 10 trilhões serão em operações de seis meses. A decisão foi tomada por 8 votos a 1, com o membro da diretoria Miyako Suda sendo o dissidente.

O banco lançou o programa de financiamento, que oferece empréstimos à taxa de 0,1 por cento, em dezembro.