O Banco Central tem bastante espaço para oferecer dólares ao mercado e considera que a taxa cambial ainda tem "um pouco de gordura para queimar", disse ontem o diretor de política monetária da instituição, Aldo Mendes, no seminário "Reavaliação do Risco Brasil", promovido pela FGV, no Rio. Ele disse que a taxa de câmbio praticada atualmente está acima do modelo calculado pelo BC, mas reafirmou que não há uma meta de câmbio a ser alcançada. O dólar vem sendo negociado próximo de R$ 2 nos últimos dias, após intervenções feitas pelo BC no início do mês para segurar a alta da moeda americana, que chegou a ultrapassar os R$ 2,10 em novembro. O diretor afirmou que o país fechará este ano com Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) de mais de US$ 66 bilhões. A projeção inicial do BC era de US$ 60 bilhões.

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