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O banco central da China elevou o juro de seus títulos de referência de três meses, depois de manter a taxa inalterada na semana passada, sinalizando que Pequim continua sua vigilância contra os crescentes riscos inflacionários.

O último aumento efetuado pelo banco central nos seus próprios custos de empréstimos no mercado interbancário se segue a uma série de medidas de aperto monetário nas últimas semanas, como os intensos esforços para controlar o rápido crescimento do crédito bancário. Ao mesmo tempo, o índice de preços ao consumidor registrou em dezembro seu maior ritmo de crescimento em 13 meses.

Na sua operação regular de mercado aberto de hoje, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês, banco central do país) vendeu o equivalente a 90 bilhões de yuans (US$ 13,18 bilhões) em títulos de três meses, a 1,4088%, contra 1,3684% da semana passada. O banco central elevou o juro há duas semanas depois de tê-lo mantido inalterado por cinco meses. A medida é considerada uma mudança da política monetária no sentido de se prevenir a inflação, depois de meses em que o único objetivo era a sustentação do crescimento econômico.

A nova taxa, que está em linha com as expectativas do mercado de cerca de 1,41%, veio depois de o PBOC ter elevado o compulsório da maioria dos bancos em 0,5 ponto porcentual desde a última segunda-feira, o que retirou cerca de 300 bilhões de yuans do sistema bancário. Um funcionário de um banco disse que o PBOC aumentou o compulsório de alguns bancos pequenos e médios em mais um ponto porcentual além do aumento de segunda-feira, como parte dos esforços para conter a expansão do crédito.

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