O banco central da China planeja injetar até 200 bilhões de yuans (US$ 32,8 bilhões) nos 20 maiores bancos regionais e nacionais, em mais uma ação para estimular a segunda maior economia do mundo, segundo o jornal "Wall Street Journal".
A medida - que deve direcionar recursos para áreas que o governo considera importantes, como habitação pública e pequenas empresas - marca a mais recente série de ações de flexibilização que pretende frear a desaceleração do crescimento econômico chinês.No mês passado, o banco central da China investiu 500 bilhões de yuans (US$ 81 bilhões) nos cinco maiores bancos estatais do país.
Os investimentos ocorrem em meio a preocupações de que o governo possa não atingir seu objetivo de crescimento, estabelecido em 7,5% neste ano, pela primeira vez desde o fim da crise asiática em 1998.
Crédito
Segundo o "WSJ", analistas atribuem a dificuldade de reanimar a economia à relutância de bancos chineses em emprestar para pequenas empresas - hesitação que está aumentando com a desaceleração econômica.No entanto, outros dizem que é a falta de procura por empréstimos, e não a escassez de crédito, que está segurando o crescimento.
Ainda de acordo com o jornal, muitas empresas chinesas aparecem menos dispostas a gastar. Na PetroChina Co., maior empresa petrolífera da China, os investimentos caíram 15% durante o primeiro semestre do ano em comparação ao mesmo período de 2013.Segundo o jornal, as taxas de juros dessa nova onda de empréstimos devem ser similares às do último investimento, de 500 bilhões de yuans.
O crescimento econômico da China desacelerou para 7,5% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre, a expansão foi de 7,4%.
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