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China

BC da China promete manter política de aperto monetário

A China continuará com sua política de aperto monetário moderado, para evitar que a quarta maior economia do mundo tenha um superaquecimento, afirmou o banco central do país nesta sexta-feira.

Em comunicado divulgado após a reunião do comitê de política monetária, o BC reafirmou sua intenção de deixar a oferta e demanda determinar a cotação da moeda yuan, o que deve garantir basicamente uma estabilidade desse valor.

O BC chinês elevou a taxa básica de juro do país cinco vezes este ano. A alíquota dos depósitos compulsórios exigidos dos bancos foi ampliada sete vezes no período.

A instituição luta para conter a inflação ao consumidor, que atingiu patamar de 6,5% em agosto - a maior variação em uma década.

O BC também tenta segurar a expansão da economia do país, que cresceu 11,9% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado, o ritmo mais rápido desde 1995.

Segundo o BC chinês, a economia do país deve crescer 11,6% em 2007, patamar mais rápido desde 1994, ajudada pelos investimentos, pelo comércio e pelo consumo.

A inflação ao consumidor deve ser em média de 4,6% neste ano, bem acima da meta do governo que é de 3%. Além disso, os preços devem se elevar em 5% em 2008, segundo relatório do centro de pesquisas do BC chinês publicado no China Securities Journal.

O ritmo de crescimento das exportações chinesas devem se desacelerar devido à redução da demanda de parceiros comerciais, como os Estados Unidos, e a medidas do governo para diminuir as exportações e incentivar as importações.

Para 2007, o banco central prevê um superávit de cerca de US$ 250 bilhões, contra os US$ 177,5 bilhões em 2006.

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