Se a aversão ao risco que domina os mercados europeus persistir, um aperto monetário gradual pode se tornar uma necessidade, alertou nesta terça-feira (14) o Banco Central da Hungria. O Conselho de Política Monetária (CPM) concluiu que o recente enfraquecimento do florim não está relacionado aos fundamentos da economia húngara.
A depreciação da moeda em relação ao euro chegou a baixas históricas na segunda-feira (14), chegando a ser cotada a 317,66 florins por euro, cotação mais fraca da divisa em relação à moeda europeia, segundo analistas.
O MPC afirmou que os problemas de débitos que afligem a zona do euro não necessariamente vão atingir a Hungria, pois o país já está à frente de outras nações europeias quando se trata de tomar decisões dolorosas para estabilizar a situação.
A economia também está apoiada por um forte compromisso do governo em manter o déficit orçamentário de 2012 abaixo de 3% do PIB. Mesmo assim, o MPC não acredita que as dúvidas quanto ao débito que colocam pressão nas taxas de câmbio sejam injustificadas.
Apesar de o MPC dizer que a deterioração do florim prejudica as perspectivas de inflação, o Banco Central vai manter a previsibilidade e estabilidade dos preços, assim como a estabilidade do setor financeiro.
Através da manutenção da estabilidade o BC espera contribuir com a recuperação econômica e criar um ambiente que encoraje a criação de empregos. As informações são da Dow Jones.
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