O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, descartou ontem que o governo venha a adotar medidas adicionais no curtíssimo prazo para conter o forte fluxo de capital estrangeiro e a valorização do real caso o Federal Reserve (Fed) realmente promova uma segunda rodada de afrouxamento quantitativo, por meio de compra de títulos da dívida do governo norte-americano, na reunião do comitê de política monetária na próxima semana. "O Brasil tomou diversas medidas importantes e nós estamos num período de avaliação", afirmou Meirelles. Perguntado se haveria possibilidade de o governo retomar os leilões de swap cambial reverso ou usar o Fundo Soberano do Brasil (FSB) caso o IOF não surta o efeito necessário, Meirelles respondeu: "Temos a regra de governança básica de não anunciar medidas futuras." O dólar comercial foi cotado ontem a R$ 1,706, alta de 0,29%.
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