O comitê de política monetária do Banco do Japão (BOJ, o banco central do país) decidiu manter sua política monetária frouxa, embora um dos vice-presidentes da instituição, que havia defendido um afrouxamento maior na reunião anterior, não tenha repetido essa proposta no encontro deste mês. No fim da reunião de dois dias, o comitê decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros na faixa de zero a 0,1% ao ano.
O vice-presidente do BOJ, Kiyohiko Nishimura, não voltou a defender a ampliação do programa de compra de ativos em 5 trilhões de ienes, proposta que ele havia feito na reunião anterior do comitê, em 28 de abril. Naquela ocasião, a ideia foi rejeitada por 8 votos a 1. O banco central já duplicou a compra de ativos para 10 trilhões de ienes nos dias que se seguiram ao terremoto de 11 de março, a fim de amenizar o impacto da devastação no norte do país.
O BOJ vem comprando uma série de ativos financeiros - desde títulos do governo e de empresas até fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) e fundos de investimento imobiliário (REITs, na sigla em inglês) - numa tentativa de diminuir as preocupações dos investidores. O banco central também manteve sua avaliação a respeito do país, dizendo que "a economia do Japão enfrenta fortes pressões negativas, principalmente no lado da produção, devido aos efeitos do terremoto".
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast