O Banco do Japão (BOJ, banco central do país) decidiu manter sua taxa de juros, com unanimidade de votos, em 0,1% ao ano e não avançou na ideia de coibir a deflação, estimulado pelos mercados financeiros que têm se mantido relativamente calmos e por sinais positivos recentes na economia. A taxa se encontra nesse nível desde dezembro de 2008. "No comando da política monetária, o banco central japonês pretende colaborar para que haja a manutenção de um ambiente financeiro extremamente acomodatício", disse o BOJ em um comunicado.
O BOJ também não alterou sua avaliação em relação à economia, dizendo que a economia doméstica tem "ganhado estímulo". Mas destacou seu compromisso em evitar queda prolongada dos preços a partir da deterioração das condições econômicas. Entretanto, o banco central disse que "como uma melhora no setor corporativo originada das exportações deve refletir-se sobre os cidadãos, a taxa de crescimento da economia deve gradualmente subir".
Paralelamente, em entrevista, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, indicou otimismo em relação à economia de modo geral, dizendo que o risco de o Japão apresentar uma recessão com mergulho duplo diminuiu.
A reunião desta quarta-feira (7) do banco central japonês era muito esperada, depois que um relatório da instituição confirmou, na semana passada, o aumento da confiança das corporações. O relatório "tankan", que demonstra o sentimento dos empresários a respeito da economia global, apresentou no primeiro trimestre elevação da confiança do empresariado pelo quarto trimestre consecutivo.
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