O Diário Oficial da União traz nesta segunda-feira (25) as circulares que alteram as taxas de recolhimento compulsório e das linhas de redesconto, dinheiro que os bancos pegam do Banco Central (BC) para cobrir buracos no caixa. Essas medidas foram anunciadas pela instituição na última quinta-feira (21).
De acordo com o BC, os custos das linhas de redesconto e de compulsório são periodicamente revisados, e as mudanças foram necessárias para ajustar as taxas à nova realidade de juros baixos da economia.
Em relação ao redesconto, a taxa das operações de um dia útil caiu de Selic mais 6% ao ano para Selic mais 1% ao ano. A taxa das operações de até 15 dias úteis passa de Selic mais 4% ao ano para Selic mais 2% ao ano. As novas taxas entram em vigor na próxima quarta-feira (27).
Outra mudança foi para as instituições que descumprem o recolhimento compulsório (quantia que os bancos são obrigados a recolher ao BC). A taxa foi reduzida de Selic mais 14% ao ano para Selic mais 4% ao ano. Os juros são cobrados sobre a diferença não recolhida. A mudança valerá a partir de 3 de abril.
O Banco Central também simplificou o recolhimento do compulsório sobre depósitos à vista. Hoje, os bancos apuram quanto têm de recolher, mas repassam o dinheiro três dias antes de encerrarem os cálculos. Agora, o recolhimento só será feito depois da conclusão dos cálculos. A mudança valerá a partir de 15 de abril.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast