O Banco Central defendeu a atuação cautelosa da política monetária, afirmando que esta tem sido fundamental para aumentar a probabilidade de convergir a inflação para a meta estabelecida para este ano, de 4,5%.
De acordo com a ata da reunião de abril do Comitê de Política Monetária, a decisão de reduzir a taxa básica de juros (Selic) para 15,75% foi unânime, com os integrantes do comitê ressaltando a importância de dar continuidade ao processo de flexibilização iniciado em setembro de 2005.
Segundo a ata, para que essa maior probabilidade continue se traduzindo em resultados efetivos é "preciso que os indicadores prospectivos de inflação sigam apresentando elementos compatíveis com o cenário benigno que tem se configurado nos últimos meses".
"A convergência ininterrupta da inflação para a trajetória de metas e a resultante consolidação de um cenário de estabilidade macroeconômica duradoura contribuirão para a manutenção do processo de redução progressiva da percepção de risco macroeconômico que vem ocorrendo nos últimos anos", diz a ata.
No entanto, o BC voltou a ressaltar que há defasagens importantes entre a implementação da política monetária e seus efeitos sobre o nível de atividade econômica e sobre a inflação. "Desde setembro de 2005 a Selic já foi reduzida em um total de 325 pontos base. Boa parte desse corte de juros ainda não se refletiu no nível de atividade, assim como os efeitos da recente retomada da atividade sobre a inflação também não tiveram tempo de se materializar".
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