O Banco Central Europeu (BCE) aprovou nesta segunda-feira (22) o aumento da provisão urgente de liquidez para os bancos gregos.

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O Conselho do BCE decidiu ampliar o máximo de liquidez aos bancos gregos com caráter de urgência, apesar das fontes não terem facilitado números concretos nem hoje e nem na sexta-feira. O BCE responde deste modo ao aumento da fuga de capitais dos bancos gregos.

Na semana passada, a quantidade se situava em 84,1 bilhões de euros e na sexta-feira, o Banco da Grécia solicitou um aumento de 3 bilhões de euro.

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Grécia apresenta proposta “razoável”, mas acordo final não deve sair nesta segunda

A proposta de reformas da Grécia entregue nesta segunda-feira (22) é um documento “razoável” que pode ser a base de uma discussão adequada e, embora um acordo final com Atenas seja improvável nesta segunda-feira, pode ser um avanço na direção de um acordo nos próximos dias, disseram autoridades.

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A Grécia deve devolver ao Fundo Monetário Internacional (FMI) 1,6 bilhão de euros em 30 junho, quando vence a atual prorrogação do resgate.

Parece que Atenas está disposta a fazer concessões e aumentar os impostos de alguns produtos e dos hotéis para aumentar os ingressos e eliminar as aposentadorias antecipadas a partir do próximo ano, assim como reduzir as pensões complementares mais elevadas de alguns funcionários.

Proposta

A Grécia propôs reduzir as pensões em 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 e em 1% desde 2016, segundo informa a agência Dow Jones.

Os chefes de Estado e do governo da zona do euro se reúnem hoje de forma extraordinária para abordar com urgência a crítica situação financeira da Grécia e conseguir um acordo que evite sua quebra.

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Previamente, se reunirão os ministros de Economia e Finanças da zona do euro para preparar a cúpula extraordinária dos líderes da zona do euro.

O programa de provisão urgente de liquidez permite aos bancos gregos financiar-se de forma excepcional a curto prazo através do Banco da Grécia, embora haja um interesse maior do que pede atualmente o BCE em suas operações ordinárias de refinanciamento de 0,05%.

Além disso, é Grécia quem assume o risco creditício destes empréstimos.

O BCE ajuda os bancos gregos a muito curto prazo com os aumentos da liquidez de urgência que podem pedir.

Para que o Banco da Grécia possa dar este financiamento excepcional, é necessário que os bancos gregos sejam solventes.

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