Medidas para ampliar a regulamentação do mercado e tentar conter as vendas a descoberto quando investidores compram títulos e vendem em seguida, apostando contra o devedor são o foco de atenção dos presidentes de bancos centrais reunidos na Basileia. O problema é que os banqueiros trancados desde ontem na sede do Banco para Compensações Internacionais (BIS), embora saibam que precisam fazer algo sobre o problema, ainda não sabem o que. E tempo, na atual crise, é crucial. A prática é vista como um catalisador da crise da dívida orçamentária europeia, que estourou na Grécia mas já afeta outros países. Busca-se, assim, melhorar o monitoramento e combater a especulação, que vem servindo nesta crise como gasolina serve a uma fogueira. As medidas são defendidas pela Alemanha e pela França, que terão as maiores fatias no pacote de resgate à Grécia, mas enfrentam oposição dos britânicos e dos suíços, que concentram o setor de serviços financeiros na Europa e enxergam na diretriz "protecionismo".
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