Uma nova tecnologia começa a chegar ao Brasil e, aos poucos, a conquistar espaço na publicidade e nos veículos de comunicação: o beetagg, código bidimensional de leitura, que pode ser considerado uma espécie de evolução do QR Code e do Datamatrix. A "estreia" no país está sendo feita em duas exposições em andamento no shopping Palladium, em Curitiba, e em veículos como o jornal especializado em publicidade Meio&Mensagem.
O grande diferencial, diz quem aposta na novidade, é a interatividade. No Palladium, por exemplo, os visitantes da exposição sobre a Copa do Mundo realizada em parceria com a Gazeta do Povo , podem acessar, pelo beetagg, fotos, textos explicativos e histórias sobre as imagens. O mesmo vale para os códigos colocados junto às imagens da mostra "Quem é o Homem do Sudário". "Não queríamos uma exposição estática. Com a ferramenta, de certa forma as pessoas levam para casa um pouco dela também", diz a gerente de marketing do shopping, Maria Aparecida de Oliveira.
Para "decifrar" o conteúdo por trás dos beetaggs é preciso ter um celular equipado com uma câmera e um software de leitura instalado (um aplicativo que é baixado gratuitamente na internet). Depois, basta apontar a imagem para o código, que ele remete a um conteúdo de texto, vídeo ou foto. Essa é a primeira vez que o Palladium utiliza o produto, mas Maria Aparecida diz que há planos de usá-lo em outras promoções, principalmente para o público mais jovem.
Evolução
A nova tecnologia está sendo implantada no Brasil pela empresa PHD Mobi, cuja sede fica em Miami (Estados Unidos) e que tem escritórios em Curitiba e São Paulo. O beetagg é uma evolução em relação aos outros códigos porque tem mais capacidade de armazenamento de dados e também pode ser aplicado em qualquer tipo de superfície, como camisetas ou outdoors.
O vice-presidente empresa, Paulo Hansted, admite que as limitações tecnológicas dos aparelhos brasileiros ainda são um impedimento para a popularização do código, mas imagina que elas sejam superadas rapidamente. O Brasil tem 175,6 milhões de aparelhos, segundo os dados mais recentes divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ou seja, são 91 celulares em cada grupo de 100 pessoas. O número de aparelhos de terceira geração (3G) e de modens para acesso à banda larga móvel é crescente, mas ainda não representa nem 10% do total (eram 12,18 milhões em janeiro deste ano).
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