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crise financeira

Bélgica parcialmente paralisada por greve geral

Os principais sindicatos do Bélgica denunciam os milhares de milhões de euros em cortes de verbas decididos pelo governo socialista de Elio Di Rupo para economizar | EFE
Os principais sindicatos do Bélgica denunciam os milhares de milhões de euros em cortes de verbas decididos pelo governo socialista de Elio Di Rupo para economizar (Foto: EFE)

A Bélgica se encontra parcialmente paralisada nesta segunda-feira por uma greve geral decretada pelos sindicatos para protestar contra as políticas de austeridade, no mesmo dia em que se realiza uma cúpula dos dirigentes europeus sobre a situação econômica no continente.

Os empregados ferroviários belgas pararam na noite de domingo, dando início, com algumas horas de antecipação, à greve protesto contra o arrocho. Os trens deixaram de circular às 21H00, hora local (18H00 em Brasília), segundo depoimentos enviados à rede Twitter pelos usuários.

Também interromperam o serviços as composições de alta velocidade com conexões internacionais, que unem Bruselas a Paris, Amsterdã, Colônia e Londres.

Os principais sindicatos do país denunciam os milhares de milhões de euros em cortes de verbas decididos pelo governo socialista de Elio Di Rupo para economizar, e esperam paralisar o país com um chamado à greve tanto no setor público quanto no privado.

Os correios, as repartições públicas, alguns bancos e vários hipermercados vão permanecer fechados.

O segundo aeroporto do país, o de Charleroi, prevê anular voos previstos nesta segunda-feira; ainda não se sabe o que acontecerá com o aeroporto de Bruxelas.

Para receber os chefes de Estado e de governo da União Europeia que devem se reunir à tarde na capital belga, as autoridades puseram à disposição o pequeno aeroporto militar de Beauvechain, a 30 km mais ao sul.

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