O pacote anunciado ontem atende parte dos pedidos de mais estímulo e desoneração que diversos segmentos da economia nacional vêm pleiteando. Mas é visto como tímido por parte da indústria.
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) ressaltou ontem que as medidas de desoneração afetaram apenas os bens de consumo. Segundo o presidente da entidade, Humberto Barbato, o governo parece não ter se sensibilizado com os números apresentados pela entidade na reunião do último dia 21 dados que, segundo ele, demonstram os danos que a indústria de bens de capital e infraestrutura de telecomunicações vem sofrendo face à concorrência desleal de fabricantes asiáticos.
"Com a forte competição dos importados, bancada pelo real valorizado, as empresas instaladas no país têm perdido espaço para os produtos estrangeiros, e por isso esperávamos que o governo fosse mais ágil no anuncio de medidas que compensassem esta situação", disse Barbato, em nota publicada no site da Abinee.
Mas outras entidades industriais, como a Fiep, elogiaram o governo. Para o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, as medidas são positivas e devem ter impactos sobre a produção e o consumo locais ainda neste ano.
Ainda na terça-feira, quando o governo anunciou a nova taxa Selic, entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os sindicatos dos Metalúrgicos de São Paulo e do ABC Paulista e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) se manifestaram, em nota, pedindo reduções mais significativas dos juros.
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