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Black Friday extrapola a internet e entra para o calendário do comércio de rua

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
(Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

A Black Friday será apenas no dia 25 de novembro, mas varejistas de dentro e de fora da internet já deram início a ações e promoções para divulgar a data. Tradicional nos Estados Unidos, a sexta-feira após o dia de Ação de Graças foi importada para o Brasil há cinco anos pelo comércio on-line e hoje representa o evento mais importante em vendas no segmento, ultrapassando até mesmo o Natal.

Conforme o site blackfriday.com.br, a previsão é que a data movimente neste ano R$ 2 bilhões, volume 34% maior que em 2015, e ultrapasse os quatro milhões de pedidos. O valor médio das compras deve ficar acima de R$ 500, uma alta próxima de 5%.

Para não perder a oportunidade, o varejo físico incorporou a data ao seu calendário oficial. No Centro de Curitiba, lojas de calçados e de cosméticos estendem faixas com promoções que duram o mês inteiro, enquanto grandes redes trazem para as ruas algumas das ações realizadas também pela internet.

“Nós estamos fazendo em nossa loja promoções de eletros, que têm um valor mais alto e atraem os clientes, o que aumento o giro de outros produtos”, conta Joana Neves, gerente de uma loja de produtos de beleza na Rua XV de Novembro. Ela lembra que as promoções para a Black Friday já foram realizadas em outros anos e que contribuem para as vendas de novembro, mês encravado em outras duas datas importantes para o comércio: o Dia das Crianças e o Natal.

Valor agregado

De acordo com o diretor de planejamento e gestão da Fecomércio-PR, Rodrigo Rosalem, as lojas de departamento tiveram neste período do ano passado uma alta nas vendas de 9,48%. O resultado andou na contramão do varejo no estado, que caiu 2,44%. “Em geral, os consumidores enxergam oportunidades para adquirir alguns produtos em função das condições diferenciadas e da oportunidade de realizar um desejo que estava na gaveta, como trocar a tevê”, considera.

O diretor da Black Friday, Ricardo Bove, afirma que embora os produtos de maior valor agregado liderem as intenções de compras, que é encabeçada pelos celulares, televisores, notebooks e eletroeletrônicos, outros itens com tíquetes menores também apresentam alta no volume de vendas, como roupas e acessórios.

“As lojas de roupas vendem até 12 vezes mais nesta data do que em dias normais”, aponta. “Na Black Friday, as pessoas se programam com antecedência para fazer as principais compras, mas esses outros itens costumam ser adquiridos por impulso. Às vezes, a pessoa vê uma camiseta ou uma jaqueta com um bom preço e aproveita a oportunidade.”

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