De acordo com dados da plataforma Hora a Hora, mantida pela empresa Confi.Neutrust, a Black Friday deste ano, no Brasil, teve o segundo pior resultado em vendas já registrado desde 2010, ano em que o varejo nacional importou a ideia dos Estados Unidos para aquecer as vendas do comércio on-line local.
Na edição deste ano, entre a quinta-feira (23) e o sábado (25), o comércio eletrônico movimentou cerca de R$ 4,5 bilhões em vendas, valor 14,4% menor do que o registrado na edição do ano passado e R$ 6,9 bilhões abaixo da projeção do mercado.
Embora o valor médio gasto por pessoa tenha apresentado uma leve alta na comparação anual, o número de pedidos caiu 15,5%.
Um recuo em relação ao ano anterior já era esperado pelo fato de que, em 2022, a Copa do Mundo contribuiu para aumentar as vendas. Mesmo assim, o mercado foi surpreendido pelo tamanho da queda.
Um segundo levantamento, feito pela NielsenIQ Ebit, apontou queda de 13% nas vendas deste ano em relação a 2022.
Até o volume de fraudes registrou retração de 20% em comparação com o ano passado. Vale lembrar que os levantamentos não consideram as vendas em lojas físicas.
Descontos abaixo do esperado e comprometimento da renda do consumidor com dívidas foram apontados como motivos pelo fracasso da Black Friday deste ano.
A título de comparação, nos Estados Unidos a Black Friday registrou recorde de vendas no comércio eletrônico com 9,8 bilhões de dólares, valor 7,5% maior do que o volume de vendas do ano passado.
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