O site especializado TechCrunch foi um dos veículos que deram atenção especial ao caso| Foto: /

A notícia do bloqueio — e posterior desbloqueio — do aplicativo WhatsApp por determinação da Justiça no Brasil correu o mundo. De sites especializados, como o TechCrunch, a tradicionais veículos da mídia internacional, como New York Times e Wall Street Journal.

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O TechCrunch veio com uma das matérias mais completas. Com o título “Juiz brasileiro fecha WhatsApp, e Congresso no Brasil quer fechar as mídias sociais”, o site lembrou que a suspensão do aplicativo era prejudicial especialmente para os mais pobres, “muitos dos quais não podem pagar os mais caros planos (de telefonia) do planeta”. Chama o Brasil de a “capital universal da mídia social”.

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A matéria citou o lobby que as operadoras de telefonia fazem contra o serviço de voz do WhatsApp e ainda criticou as iniciativas dos congressistas brasileiros, que têm apresentado projetos, como o PL 215/15, com sérias ameaças à privacidade dos usuários da internet.

Com o título “Brasil proíbe WhatsApp por 48 horas, afetando usuários em Venezuela e Chile”, o britânico The Telegraph destacou como o bloqueio foi favorável para os rivais do aplicativo. Citou o aumento de 1,5 milhão de usuários ao chat do Telegram, conforme informações do próprio aplicativo postadas no Twitter. E o crescimento de 2.000% no número de usuários do Viber nas primeiras 12 horas de interrupção de mensagens no WhatsApp.

Até na Índia

O NYT deu uma pequena matéria, apenas relatando a proibição do WhatsApp. No Financial Times, o assunto foi abordado no blog de tecnologia assinado por Chris Nutall. O assunto chegou ao outro lado do mundo. O The Indian Times reproduziu uma reportagem da Reuters sobre a proibição.

O site do americano Wall Street Journal e da britânica BBC foram os mais ágeis em noticiar o retorno do serviço. Por volta das 14h desta quinta-feira, já informavam o desbloqueio.

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“Não parece razoável que milhões de usuários sejam afetados porque WhatsApp não cooperou com uma investigação criminal”, disse o WSJ, reproduzindo parte da liminar que suspendeu o bloqueio. No site da BBC, o assunto ganhou destaque na primeira página: “Revogada suspensão brasileira do WhatsApp”.