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O governo não vai mais ajudar a financiar a fusão entre o Pão de Açúcar e as operações brasileiras do Carrefour. Depois de enfrentar críticas por concordar em participar do negócio, com um aporte de até R$ 4,5 bilhões, o Banco Nacio­nal de Desenvolvimento Econô­mico e Social (BNDES) lavou as mãos. Em conversas reservadas, a presidente Dilma Rousseff disse que não vale a pena enfrentar o desgaste se não há acordo entre os sócios em torno da proposta de casamento. Na avaliação do Palácio do Planalto, o empresário Abilio Diniz, do Pão de Açúcar, não foi hábil nas negociações com Jean-Charles Naouri, do grupo francês Casino. Naouri acusa Diniz de tentar se unir ao Car­refour para burlar o acordo anterior, pelo qual o Casino assumirá o controle do Pão de Açúcar em 2012. Desde que a proposta de fusão foi divulgada, há 15 dias, começaram as reações negativas. Houve forte protesto contra o uso de dinheiro do contribuinte no negócio, por meio do BNDES.

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