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Curitiba – Os investidores interessados em aplicar no mercado acionário já podem ir se preparando. Neste mês será realizada a segunda oferta dos Papéis Índice Brasil Bovespa (PIBB), fundo de ações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que reproduz o IbrX-50 – um índice formado pelas 50 ações mais líquidas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Segundo informações do BNDES, a data do lançamento dos PIBB ainda não foi definida, mas operadores de mercado apostam que ela acontecerá na próxima segunda-feira, dia 12, e se estenderá até 11 de outubro. Na seqüência, será feito o leilão que definirá o preço das cotas do fundo e, no fim de outubro, acontecerá a liquidação da operação, quando as cotas passam a ser negociadas na Bovespa. O PIBB foi desenvolvido pelo BNDES e pela Bovespa com o objetivo de desenvolver o mercado de capitais brasileiro.

A oferta de papéis chegará a R$ 1 bilhão. Na primeira emissão, realizada em julho de 2004, o lançamento foi de R$ 600 milhões. Quem adquiriu esses papéis está muito satisfeito com seu rendimento, que até o dia 30 de agosto chegava a 46%, contra uma inflação de 3,43% de acordo com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).

A segunda oferta dos Papéis do Índice Brasil Bovespa (PIBB) terá algumas diferenças em relação ao lançamento do ano passado. Entre elas, o prazo para reserva será maior (um mês, frente aos 15 dias em 2004) e limites mais amplos para a aplicação, que passarão de R$ 300 mil para R$ 500 mil.

Para o investidor que tem medo de investir em ações, o BNDES oferecerá uma opção de recompra das cotas depois de um ano. O limite máximo será de R$ 50 mil (no primeiro fundo, essa operação tinha o teto de R$ 25 mil). Ou seja, até esse valor, o BNDES se compromete a recomprar as cotas, mesmo que haja perdas. Por exemplo: alguém que aplique R$ 50 mil em cotas do PIBB e, após 12 meses, eventualmente venha a perder R$ 10 mil, devolverá para o BNDES os papéis e resgatará o valor aplicado integralmente.

Na compra direta, o investimento mínimo é de R$ 1 mil e o máximo de R$ 50 mil – caso o investidor queira a opção da recompra depois de um ano. Caso não queira, a aplicação máxima sobe para R$ 500 mil. Já quem optar por investir via fundo de investimento, o mínimo será de R$ 300 investidos.

Se a demanda no varejo for maior que a oferta, haverá rateio dos títulos. Nesse caso, todas as reservas abaixo de R$ 15 mil serão atendidas. Acima deste valor, haverá divisão com base na "regra dos copos", ou seja, o que sobrar dos papéis será entregue para cada investidor até completar o limite da reserva.

O diretor da Petra Personal Trader Corretora de Títulos e Valores, Gustavo Deodato, considera o PIBB um grande investimento. "É a possibilidade do pequeno aplicador comprar uma cesta de ações de empresas diferentes por um valor reduzido."

De acordo com informações do BNDES, os interessados em aplicar no PIBB poderão fazê-lo de duas formas: comprando as cotas diretamente através dos agentes de custódia ou entrando em um dos fundos de investimento do banco onde é cliente e pagando para tal uma taxa de administração. As aplicações máximas e mínimas, porém, podem variar.

Mais informações no site www.bovespa.com.br/instsites/pibb

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