O Banco Nacional de Desenvolvimento Econônomico e Social (BNDES) obteve um lucro de R$ 6,3 bilhões no ano passado, representando um aumento de 97,7% em relação aos R$ 3,2 bilhões no ano anterior.

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O presidente do banco, Demian Fiocca, destacou que o resultado recorde se deveu, principalmente, ao bom desempenho das empresas nas quais tem participações, como também ao pagamento feito pelos inadimplentes.

Segundo o executivo, o banco saiu de um provisionamento de R$ 1,7 bilhão para devedores duvidosos, para um superávit de R$ 1.05 bilhão no ano passado.

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— É o lucro maior do que o lucro dos três anos anteriores somados. O fundamental é que não veio da cobrança de juros altos sobre as empresas, e também da recuperação de créditos que tinham tido problemas no passado — destacou.

Segundo Fiocca, do lucro líquido total, R$ 2,4 bilhões vieram da renda variável, ou seja, do resultado das empresas e da venda de ações. E outros R$ 3.9 bilhões, da renda fixa, com retorno pagamentos e, principalmente, pagamento dos inadimplentes.

Ainda de acordo com o dirigente, a recuperação dos créditos cobriu o valor que o banco tinha provisionado, da ordem de R$ 1,7 bilhão, e resultou em um superávit de R$ 1,05 bilhão. Com isso, o nível de inadimplência foi inferior a 1%.

Para este ano o banco está prevendo, também, um desempenho excepcional. O presidente prevê um desembolso entre R$ 58,1 bilhões a R$ 61,2 bilhões, contra os R$ 523 bilhões no ano passado.

— Estamos muito otimistas em relação ao desempenho neste ano. A infra-estrutura é uma das prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. E acredito que o BNDES está à altura para dar o seu suprote operacional no crescimento dos investimentos no país — acrescentou.

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