Com a economia abaixo do ritmo esperado, o governo planeja reforçar pela segunda vez no ano as linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para capital de giro, subsidiadas pelo Tesouro Nacional. O relançamento do Programa Brasil Maior em abril já havia tentado dar novo fôlego à principal linha de giro do BNDES, chamada de Progeren. O limite total de R$ 5 bilhões foi ampliado para R$ 15 bilhões até o fim de 2012 e as taxas de juros reduzidas de 10,5% ao ano a 13% para 9% a 11%. Passados dois meses desde a mudança, a avaliação de parte do mercado é de que a deterioração do cenário econômico mundial acelerou a retração do crédito privado e já haveria a necessidade de o governo fazer uma sintonia fina na linha. Considerada crucial para dar fluxo financeiro às empresas enquanto o consumo não volta a subir, o custo da modalidade de financiamento está entre os mais caros para as companhias. Outra linha que pode ser novamente beneficiada é a voltada à exportação pelas grandes empresas. No pacote de abril, os juros anuais da modalidade caíram de 9% para 8%, e o volume de recursos passou de R$ 1,24 bilhão para R$ 3,1 bilhões.
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