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Notas

Boletim

Mandioca businessHá um ano, o então estudante José Rezende Neto, de Santo Antônio do Cauá (noroeste do Paraná), decidiu fabricar chips de mandioca, usando como matéria-prima a mandioca colhida na propriedade do pai. O chip São Benedito, vendido de R$ 1 a R$ 1,50, embalado em saquinhos de plástico de 80 gramas, fez tanto sucesso que a produção mensal saltou de 800 para 2 mil pacotes. O investimento inicial foi de R$ 8 mil e o faturamento mensal está em R$ 2 mil.

Mandioca business 2Apesar de ainda não ter conseguido retorno do investimento, Rezende Neto continua apostando no negócio. Comprou uma fritadeira industrial, seladora nova, planeja distribuir o produto em Maringá – hoje a venda se restringe a Santo Antônio do Cauá e Paranavaí – e já pesquisa a "mandioca palha".

A volta da VogueVolta ao mercado amanhã a marca de móveis Vogue, depois de quase duas décadas engavetada pelo Grupo Rudnick, de Santa Catarina. A primeira loja da marca será inaugurada em Florianópolis, mas o plano de negócios do grupo prevê a abertura de 70 unidades em todo país até 2011. O investimento total deve chegar a R$ 4,8 milhões. "A volta da Vogue (dos anos 70 e 80) acontece após dois anos de estudos que identificaram uma lacuna no mercado de móveis para os consumidores das classes A e B", diz o gerente da rede Vogue, Alvaro Lahm. A primeira loja no Paraná deve ser inaugurada ainda este ano, em Curitiba.

Formato compactoCom uma loja recém-inaugurada em Ponta Grossa, a rede especializada em cerâmicas Portobello Shop começa o plano de expansão no Paraná. "Até o fim do ano devemos abrir mais quatro lojas no estado, em Apucarana, Paranaguá, Umuarama e Guarapuava", diz o diretor, Juarez Leão, que está procurando interessados em abrir franquias. O estado tem nove lojas da rede, a maioria no formato extra-grande, com 300 metros quadrados. A unidade de Ponta Grossa traz um novo conceito, de lojas compactas, com 50 metros quadrados em média, o que permite à rede investir em cidades menores.

Canetas garantidasA Parker do Brasil garante que não haverá mais embaraços na hora da assinatura de documentos importantes. A empresa assinou acordo com a distribuidora Tripen para a representação de suas linhas no país, com o objetivo de garantir assistência técnica de qualidade. O diretor da Casa das Canetas, Maurício Belniaki, que vende a marca de luxo em Curitiba, diz que já viu muitas falharem na hora H. Segundo ele, problemas como esse foram comuns nos últimos cinco anos porque a distribuição da Parker no Brasil passou por várias mãos, o que comprometeu a assistência técnica. E este é um serviço crucial para o marketing deste produto-jóia, que chega a custar R$ 18 mil, pois a fabricante oferece garantia vitalícia. Em Curitiba, 47 clientes fiéis jantaram com o presidente da Tripen, Fábio Falaz.

Investe de um lado, economiza do outroUm dos destaques do CIO Executive Day, evento itinerante do Instituto Sem Fronteiras (ISF) realizado na última quinta-feira em Curitiba, foi a apresentação da Citrix Systems. A empresa norte-americana, que desenvolve softwares, apresentou resultados do uso de sua plataforma de rede pelo grupo Bom Jesus. Após um investimento de R$ 5 milhões, foi possível reduzir em 90% o tráfego de dados na rede que integra 22 unidades do grupo educacional. Com a economia de banda, a escola também pôde colocar em operação um projeto de VoIP entre a sede e suas filiais. Com isso, os franciscanos que administram o Bom Jesus pretendem tornar a conta telefônica 50% mais magra.

Overbooking de 700 euros Quem tentava voltar da Europa para o Brasil nos últimos dias, pelo aeroporto de Frankfurt, via Lufthansa, via-se tentado por uma proposta nada desprezível: 700 euros para abrir mão do bilhete e ceder o lugar. O gigantesco aeroporto alemão parecia um formigueiro de gente tentando entrar ou sair, debaixo de uma combinação explosiva de férias de verão e calor intenso. Nos portões de embarque para o Brasil, a confusão aumentava com a crise da Varig, cujos vôos continuam sendo uma incógnita. O único problema para o passageiro e seus 700 euros era saber quando embarcar, nunca antes de 10 ou 15 dias – o suficiente para gastar a indenização e mais um pouco.

Sem terrenosA Solo Vivo, fabricante paranaense de fertilizantes agroindustriais, suou a camisa para abrir sua segunda unidade em Paranaguá. Quando levantou a primeira, na década de 90, a disponibilidade de terrenos na cidade era muito maior. Desde então, a proximidade com o porto e o desenvolvimento econômico lotearam quase todos os espaços. "Não existe mais terreno industrial. O que sobrou é núcleo urbano ou área de proteção ambiental", reclama o gerente de comunicação, José da Fonte. O local escolhido para expandir a produção fica no distrito de Alexandra.

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