São Paulo (Das agências) Os ingressos de recursos no país e perspectivas de novas entradas no curto prazo fizeram o dólar romper a barreira dos R$ 2,28 ontem. A divisa norte-americana fechou com desvalorização de 1,08%, a R$ 2,275 na venda menor cotação desde 10 de abril de 2002 (R$ 2,264). A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou ontem mais um dia de alta. No encerramento dos negócios, fechou em 30.837 pontos, novo recorde, em alta de 2,59%. O volume de operações chegou a R$ 2,587 bilhões.
Miriam Tavares, diretora da corretora AGK, avalia que o dólar está "sem limite de queda". "A liquidez está forte e há rumores de que a Gerdau já estaria ingressando parte dos recursos captados no exterior", afirmou ela. A Gerdau captou US$ 600 milhões no exterior na semana passada. Além disso, o Brasil fez uma captação de R$ 3,4 bilhões no início da semana, por meio de uma emissão externa de títulos em reais.
De acordo com Mário Battistel, da corretora Novação, a divisa norte-americana perdeu valor ontem também em relação a outras moedas, o que fortaleceu ainda mais o real. Os analistas ressaltam, entretanto, que a queda expressiva da divisa aumenta a expectativa em torno de uma atuação do Banco Central no câmbio. Desde o dia 9 de março o BC não promove o leilão de "swap cambial reverso", operação que tem o efeito de uma compra de divisas no mercado futuro.
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