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Bolsa brasileira fecha em leve alta de 0,5% impulsionada por OGX

O principal índice de ações da Bolsa brasileira, o Ibovespa, fechou nsta quarta-feira (15) em leve alta de 0,49%, aos 54.936 pontos. Foi a segunda alta consecutiva do índice, acumulando ganho de 0,89% no período. Apesar de indicadores econômicos negativos nos EUA e Europa, o Ibovespa foi impulsionado pelo bom desempenho de papéis do setor imobiliário e da OGX, empresa de petróleo de Eike Batista.

As ações da OGX, que representam mais de 5% do Ibovespa, registraram ganhos de 6,82%, cotadas em R$ 1,88 cada. Na terça, a petroleira de Eike Batista, que vem acumulando prejuízos, problemas operacionais e dívidas, foi uma das surpresas do leilão de petróleo da ANP ao fazer lances para blocos em cinco bacias, arrematando, ao todo, 13 áreas.

No sentido oposto, as ações da Rossi Residencial tiveram o maior avanço do Ibovespa no dia, subindo 10,34%, para R$ 3,52 cada, depois que a construtora e incorporadora divulgou seu balanço e informou que pretende retomar lançamentos neste trimestre.

Outras ações do setor registraram forte ganho, como os papéis da PDG, que subiram 5,36%, para R$ 2,36 cada. Quem também divulgou resultados hoje foi o Banco do Brasil. Depois de registrar lucro líquido 2,2% maior no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado, o BB viu suas ações caírem 2,3%, para R$ 24,68 cada.

Os papéis de empresas do setor de consumo subiram após as vendas do varejo terem voltado a ter retração de 0,1% em março na comparação livre de influências sazonais com fevereiro, quando o setor havia registrado redução de 0,5% (dado revisado).

O resultado, no entanto, foi superior ao esperado pelo mercado. Analistas ouvidos pela Reuters previam que o volume de vendas cairia 0,3% ante fevereiro na mediana das projeções de 33 economistas.Na Europa, os investidores avaliam o PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro, que caiu 0,2% no primeiro trimestre deste ano, fazendo com que o conjunto de 17 países da moeda única entre em recessão pelo sexto trimestre seguido. O período é o maior da série histórica, iniciada em 1995.

Enquanto isso, nos EUA, a produção industrial teve queda de 0,5% em abril, ante projeções de recuo de 0,2%. Já o indicador que mede a atividade manufatureira no estado de Nova York caiu 1,4% em maio, enquanto as projeções apontavam para forte alta de 3,5%.

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