O mercado financeiro quebrou o marasmo que imperava desde o início do dia e avança pela tarde com alguma deterioração. Às 14h59m, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caía 0,73%, aos 38.349 pontos, e o dólar comercial avançava 0,53%, negociado a R$ 2,254 para compra e R$ 2,256 para venda.
O volume de negócios na bolsa é muito reduzido (R$ 563 milhões), devido à ausência de seus principais referenciais externos, as bolsas de Nova York e de Londres, fechadas por conta de feriados. Os investidores preferem adiar qualquer posicionamento para os próximos dias da semana, quando terão novos elementos para prever os rumos da política monetária dos Estados Unidos.
Na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) divulgará a ata da sua reunião de 10 de maio, em que aumentou o juro básico para 5% e deflagrou a instabilidade que, desde então, tomou posse dos mercados. Também serão conhecidos indicadores de produtividade, confiança do consumidor e mercado de trabalho. No Brasil, os destaques serão a divulgação da Produto Interno Bruto do primeiro trimestre, na quarta-feira, e a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que vai definir a nova taxa básica de juros (Selic). A aposta do mercado é por um corte de 0,50 ponto.