A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão de ontem com perdas, abaixo do patamar dos 70 mil pontos pela primeira vez no ano, e na contracorrente de sua principal referência externa, o mercado de Nova Iorque. Para analistas, o mercado brasileiro de ações reagiu com mais pessimismo a alguns indicadores frustrantes da economia dos Estados Unidos.
O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da bolsa paulista, cedeu 0,83% no fechamento, aos 69.801 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,87 bilhões. O dólar comercial subiu 0,28% e foi negociado por R$ 1,766 no fim do dia.
"O que nós vimos foi uma realização de lucros normal, provavelmente motivada por notícias não muito boas lá fora. A questão é que alguns grandes gestores internacionais já falam que o Brasil teve uma excelente valorização no ano passado [82,66%], e estão buscando novos alvos, como México. Mas isso ainda é uma discussão incipiente", comenta Eduardo Oliveira, profissional da corretora Um Investimentos. "A verdade é que muito investidor está em cima de muro, esperando a temporada de balanços, que somente começou", avalia.
Entre as principais notícias do dia, o governo dos EUA apontou um aumento acima das expectativas da demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego. Ainda nos EUA, outro órgão do governo registrou uma contração de 0,3% nas vendas do setor varejista em dezembro.
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