Os mercados estrearam junho com fortes perdas, mostrando que o investidor continua muito avesso ao risco e atento aos desdobramentos da crise europeia. Ontem, repercutiu com força a advertência do Banco Central Europeu (BCE) sobre as possíveis perdas (195 bilhões de euros) do sistema bancário nos próximos anos. Os mercados também reagiram mal à notícia de que o desemprego atingiu a marca recorde dos 10,1% entre os países do euro.
As bolsas só não tiveram quedas piores, segundo analistas, porque a economia dos EUA revelou alguns números positivos, no setor manufatureiro e na construção civil.
A Bovespa caiu 1,91%. Entre as poucas ações que escaparam da derrocada, os papéis da Vivo subiram 2,3% (no caso dos preferenciais) e 16,5% (ordinários), com a notícia de que a Telefônica deve elevar sua oferta pela parte da Portugal Telecom na operadora.
A cotação da moeda americana finalizou o dia em R$ 1,839, o que representa um acréscimo de 0,98% sobre o fechamento de segunda.
InvestigaçãoOntem, o presidente da BM&FBovespa, Carlos Kawall, convocou uma conferência telefônica internacional com investidores e analistas do mercado financeiro para prestar esclarecimentos sobre uma investigação que está sendo realizada pela Receita Federal sobre a administração da empresa. A Receita suspeita que a BM&FBovespa tenha criado benefícios fiscais fictícios para deixar de pagar R$ 5,5 bilhões em tributos. Kawall afirmou que não há ilegalidade, mas admitiu que o Fisco tem solicitado informações sobre a fusão da BM&F com a Bolsa de Valores de São Paulo, realizada em março de 2008.
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