Depois de ensaiar uma alta, a Bolsa de Valores de São Paulo retoma a direção do início dos negócios e volta a registrar queda nesta sexta-feira (19), refletindo o temor cada vez mais presente de que o mundo esteja voltando à recessão. Às 12h35, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, recuava 0,42%, 52.910.
Nos Estados Unidos, os índices abriram com ganhos, mas também perderam força; Por volta das 12h30, o S&P500, da bolsa de Nova York, caía 0,33%. O termômetro de tecnologia Nasdaq recuava 0,03%, enquanto o Dow Jones tinha queda de 0,48%.
Na Europa, os indicadores seguem em baixa. Perto das 12h30 (horário de Brasília), Londres cedia 0,80%, Frankfurt 1,99%, Paris 1,25%, Madri 1,85%.
Novamente o setor bancário é um dos mais castigados nas bolsas europeias pelas consequências que poderia ter em sua solvência a crise de endividamento da zona do euro.
A Bolsa de Milão suspendeu a cotação dos títulos do banco Unicredit e da montadora Fiat, além da Lottomatica, pela baixa excessiva.
Perto das 5h30, em Paris, a ação do BNP Paribas cedia 3,77%, o título do Société Générale 3,33% e a do Crédit Agricole 2,22%.Mercado asiático
Na Ásia, as principais bolsas também registraram fortes perdas nesta sexta-feira (19). No Japão, o índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio encerrou o dia em queda de 2,51%. O indicador Kospi, da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou o pregão com forte prejuízo de 6,22%. Hong Kong perdeu 3,08%.O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney, na Austrália, perdeu 3,51%.
Mais um dia de pânico
Na quinta-feira (18), mais sinais de fraqueza da economia norte-americana atingiram em cheio o movimento de recuperação das bolsas no mundo todo, que caíram com força, influenciando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que tombou ao menor nível em sete sessões.
A Bovespa refletiu o recrudescimento do pessimismo internacional com a economia dos Estados Unidos e o crescente temor de desaceleração do crescimento econômico mundial e teve forte queda nesta quinta-feira (18).
O Ibovespa recuou 3,52%, aos 53.134 pontos. O volume financeiro do pregão foi de R$ 6,9 bilhões.