O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) perdeu em outubro a liderança mensal dos investimentos, que vinha sendo mantida desde julho. Após forte oscilação, o índice fechou o mês com alta tímida, de 0,05%. O investimento que assumiu o primeiro lugar foi o ouro, rendendo 3,22% no mês. Mas, se olhado o desempenho anual até outubro, o Ibovespa continua líder (63,9%), com rendimento quase dez vezes superior ao do segundo lugar, os Fundos de Renda Fixa (6,91%). O dólar se manteve na rabeira do ranking, com queda de 0,90% no mês. No ano, o dólar também é a última colocada entre as aplicações (-24,80%).
Na opinião do administrador de investimentos Fábio Colombo, a alta volatilidade no mercado motivou a redução do ritmo de alta da bolsa. "O mercado está muito nervoso", disse, acrescentando que há sinais contraditórios no cenário global. "Saíram indicadores dos EUA de alta do PIB que animaram os investidores, mas não se sabe se essa recuperação vai se manter. Está chegando momento em que o efeito dos pacotes dos governos vai acabar. E já se fala em alta de juros.
Ao mesmo tempo, há o movimento de realização de lucros. "A Bolsa vem sendo líder desde julho, não é razoável que vá se comportar assim sempre. A gente segue a tendência mundial, mas a nossa bolsa subiu bem mais que as bolsas ao redor do mundo. A alta estava excessiva. Em algum momento haveria queda", considerou.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast