O retorno do feriado de Carnaval foi bastante favorável para o mercado acionário brasileiro. A BM&FBovespa aproveitou os pregões de alta lá fora, especialmente na Europa, e terminou as operações com apreciação de 2,17%.
No mercado de câmbio, os investidores mais venderam que compraram dólares, o que levou a cotação da moeda norte-americana a encerrar em baixa, de 1,67%. Vendido a R$ 1,828 no encerramento das operações, o dólar passou a registrar recuo no mês, de 3,02%.
A participação dos estrangeiros foi expressiva nas transações de ontem na BM&FBovespa. De acordo com operadores do mercado, o saldo das negócios feitos com capital externo na bolsa já deve estar positivo neste mês. O último balanço, com dados registrados até o dia 11, mostrava que o saldo da categoria estava ainda negativo, em R$ 178,45 milhões, no mês. No dia 8, o saldo era bem pior negativo em R$ 562,1 milhões.
A ajuda do capital externo fez com que o retorno do feriado fosse forte, com R$ 7,36 bilhões movimentados no pregão.
Com a diminuição das tensões em relação à Grécia, o estrangeiro tem começado a retomar com maior apetite as compras de papéis brasileiros. Ontem, o ministro das Finanças grego afirmou que o país nem solicitou nem necessita de socorro financeiro.
O índice Ibovespa operou em terreno positivo durante todo o dia. Na máxima, bateu em 67.542 pontos, após se apreciar em 2,56%. No fim do pregão, marcava 67.284 pontos, o que representa valorização de 2,88% no mês. A baixa no ano tem encolhido e já é de apenas 1,9%.
O mercado acionário europeu teve um dia de ganhos, especialmente animado com resultados corporativos. A Bolsa de Paris foi a que mais subiu, 1,53%, embalada pelo balanço trimestral do BNP Paribas cujas ações ganharam quase 4% hoje. Em Frankfurt, a bolsa se valorizou em 1,01%; Londres teve alta de 0,62%.
Em Wall Street, os investidores também comemoraram ganhos, mas menos intensos. O índice Dow Jones subiu 0,39%, e a bolsa eletrônica Nasdaq terminou com alta de 0,55%.
Ontem foram divulgados nos Estados Unidos importantes dados econômicos. Destaque para a produção industrial, que cresceu 0,9%, e as novas construções de imóveis, que alcançaram o maior patamar em seis meses.
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