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Mercado

Bolsa segue NY e avança 1,3%; ações de consumo lideram ganhos

O principal índice da Bolsa brasileira fechou esta segunda-feira (4) no azul, devolvendo parte da perda de mais de 3% registrada na semana passada, quando obteve seu pior desempenho semanal em 11 meses. O Ibovespa subiu 1,28%, para 56.616 pontos. "Os mercados aqui e lá fora estão bem simétricos, um acompanhando o outro. A recuperação do Ibovespa se deu, apesar do baixo volume, pela oportunidade", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora. "Vários papéis corrigiram junto com o mercado e já se encontram perto de zonas de suportes importantes. Isso permite a renovação das oportunidades de compra visando a boa relação de risco e retorno", acrescenta.

Para ele, a tendência segue positiva. "O mercado continua apontando para os 63.000 pontos e a volatilidade, a partir de cada divulgação de pesquisa eleitoral, deverá se manter elevada", completa.

Consumo

Os papéis de empresas do setor de consumo ganharam destaque entre as maiores altas do Ibovespa nesta segunda-feira. As ações da Hering ficaram entre as principais altas. Em nota enviada a clientes, a área de análise do Credit Suisse recomendou compra de curto prazo do papel da empresa. Segundo a nota, não há nada de diferente em termos de fundamentos para a Hering, mas a empresa tem se esforçado e "dado o nível atual do papel, aliado ao crescente interesse, talvez faça sentido fazer a aposta de curto prazo".

Também fecharam no azul as ações de Lojas Renner e, fora do Ibovespa, da Marisa. Os papéis reagiram a rumores de uma possível fusão entre as duas companhias, o que foi negado pela Lojas Renner em comunicado. De acordo com ela, a notícia "não tem procedência na medida em que não há qualquer espécie de negociação entre as referidas empresas".

Pesquisa

Os avanços dos papéis de bancos e estatais também colaboraram para a alta do Ibovespa. As ações preferenciais de Itaú, Bradesco e Petrobras tiveram valorizações de 1,49%, 1,35% e 2,31%, respectivamente. Já o Banco do Brasil registrou ganho de 1,06%.

De acordo com analistas, as ações de estatais são influenciadas pelo acirramento da disputa pelo Planalto entre a candidata do governo, Dilma Rousseff (PT), e os candidatos da oposição Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está prevista para quinta-feira (7) a divulgação de uma nova pesquisa Ibope sobre a eleição presidencial de outubro.

Câmbio

No câmbio, o dólar fechou praticamente estável em relação ao real, refletindo o fato de o Banco Central ter começado a rolar os vencimentos dos contratos de swap (operação que equivale à venda futura de dólares) previstos para setembro.

O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve desvalorização de 0,11%, para R$ 2,264 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 0,08%, a R$ 2,262. O BC ofertou 8.000 swaps cambiais com fins de rolagem, por US$ 395,1 milhões. Se mantiver esse ritmo até o fim do mês, rolará cerca de 80% do lote de 1º de setembro, correspondente a US$ 10,070 bilhões. Seria mais do que os 70% rolados no mês passado, mas ainda na estratégia de rolar entre 50% e 80% adotada desde março.

Nas atuações diárias, o BC continuou vendendo a oferta integral de 4.000 swaps, com volume equivalente a US$ 198,9 milhões. Todos os contratos vendidos vencem em 2 de fevereiro. Também foram ofertados swaps para 1º de junho, mas nenhum foi colocado.

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