Divulgação do lucro do banco JPMorgan Chase animou o pregão ontem em Nova Iorque| Foto: Brendan McDermid/Reuters

São Paulo - Apesar de não ter conseguido manter o ritmo do pregão de quarta-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a seguir ontem o otimismo dos mercados internacionais e terminou mais uma vez em alta, de 1,21%, aos 51.918 pontos. O movimento tirou a Bolsa do vermelho no mês – agora, registra valorização de 0,88% em julho. No ano, a valorização acumulada está em 38,26%.

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A safra de balanços nos Estados Unidos tem sido melhor do que o previsto e favorece a recuperação do mercado acionário. Na Bolsa de Nova Iorque, o índice Dow Jones, um dos mais relevantes, subiu 1,11%, o que elevou seus ganhos no mês para 3,14%.

Ontem foi a vez do banco JPMorgan Chase apresentar seus resultados trimestrais, que demonstraram lucro de US$ 2,7 bilhões . Alguns dados econômicos foram relevantes para o mercado se firmar em terreno positivo. Em relação ao mercado de trabalho, foi divulgada nova queda nos números dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Um dado que não colaborou muito foi o do índice de atividade industrial do Federal Reserve de Filadélfia, que se retraiu mais do que o previsto.

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China

Na China, foi divulgada uma alta de 7,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre, o que animou o mercado devido ao peso do gigante asiático no consumo mundial.

Os reflexos da China puderam ser sentidos mais de perto no pregão da Bovespa nos papéis do setor de siderurgia e mineração.

As altas de Gerdau ON (que subiu 3,71%), Usiminas PNA (2,59%) e Companhia Siderúrgica Nacional ON (2,48%) foram importantes para o resultado final da bolsa brasileira. Já a gigante Vale, segunda maior empresa do mercado brasileiro, teve um dia mais fraco, após a disparada no pregão anterior, quando as ações chegaram a subir mais de 8%. Depois de muita oscilação, os papéis da companhia terminaram com alta de 0,17% no caso das ordinárias, que estão nos fundos FGTS, e baixa de 0,23%, no caso das preferenciais "A".

A Petrobras, em sintonia com a recuperação do barril de petróleo, que subiu 0,78%, para US$ 62,02 em Nova Iorque, terminou o pregão com ganhos. Os papéis da empresa petrolífera subiram 0,61% (preferenciais) e 1,06% (ordinárias).

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O dólar terminou as operações em queda de 0,21% diante do real, cotado a R$ 1,931. No mês, a baixa está em 1,68%.