A redução maior que a esperada nos estoques de petróleo dos Estados Unidos elevou o preço do produto ontem e ajudou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a se manter no terreno positivo ontem, no último pregão da semana. Os papéis da Petrobras e de algumas siderúrgicas, empurrados pela alta no índice de commodities, subiram, levando o mercado doméstico de ações a fechar em alta moderada.
O Ibovespa, termômetro dos negócios da bolsa, subiu 0,25% no fechamento, aos 67.588 pontos. O volume de negócios ficou em R$ 4,35 bilhões. As ações preferenciais da Petrobras subiram 1%, para R$ 36,70. O papel preferencial da Usiminas teve alta de 0,54%, para R$ 48,31, seguida por Gerdau, que ganhou 0,4%, a R$ 29,25. Em Nova Iorque, o petróleo subiu 3,05%, para US$ 76,67.
Ao longo do dia, a bolsa oscilou bastante entre o terreno positivo e negativo, influenciada pela falta de tendência nos EUA após dados ruins sobre o mercado imobiliário. "A falta de volume dos investidores pesados aumenta a oscilação", explicou Renato Teixeira, gerente da Um Investimentos, citando a semana mais curta por causa do feriado de Natal.
EUA
Parte da oscilação na bolsa é explicada pelo anúncio de que as vendas de novas casas despencaram 11,3% em novembro, para o menor nível desde março. A queda foi desapontadora por duas razões: os economistas haviam previsto um aumento; e os dados vieram um dia após as bolsas subirem em razão de um dado positivo a respeito das vendas de casas usadas nos EUA. Antes, o Departamento do Comércio havia anunciado que a renda pessoal aumentou no maior ritmo em quatro meses, permitindo que os consumidores aumentassem seus gastos pelo segundo mês consecutivo.
Dólar
No mercado de câmbio, o dia foi de variação mais forte, com o dólar deixando o patamar de R$ 1,78 em que estava operando nos últimos dias. A moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 1,757, em baixa de 1,40%.
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