Mundo terá 1 bilhão de pobres em 2009
Se nas economias avançadas as pessoas estão perdendo empregos e casas, nos países pobres mais de 1 bilhão vão passar fome por conta da crise global. Isso supera a soma da população do Brasil, dos Estados Unidos e da União Europeia e representa um salto de 40 milhões em relação a 2008. Outros 100 milhões de pessoas permanecerão extremamente pobres, mesmo com a atual retração nos preços dos alimentos. E mais 400 mil crianças de até cinco anos vão morrer de desnutrição no ano. De acordo com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), a crise econômica dos países ricos provocou um retrocesso na tendência de redução da pobreza mundial que já durava anos. Na América Latina, o número de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 ao dia (cerca de R$ 3) deve aumentar para 40,3 milhões (7% do total) neste ano, contra 37,6 milhões em 2008.
São Paulo - Em sua sétima semana consecutiva de alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) atingiu seu mais elevado patamar desde outubro de 2008. Após valorização de 2,12%, a bolsa encerrou o dia aos 46.771 pontos. Os ganhos acumulados em abril já chegam a 14,28%, o que representa o melhor resultado mensal desde janeiro de 2006. No mercado de câmbio, o dólar terminou o último dia de negócios da semana cotado a R$ 2,192. Com baixa de 1,22%, a moeda passou a acumular desvalorização de 5,44% no mês.
O cenário externo favorável de ontem as bolsas subiram nos Estados Unidos e na Europa permitiu que a maioria das ações do índice Ibovespa terminasse em alta. Das 65 ações que formam o índice, 54 subiram. No ano, o Ibovespa passou a computar ganhos de 24,56%.
O resultado das bolsas na Europa foi ainda mais forte, com os bancos voltando a atrair os investidores. A Bolsa de Londres subiu 3,43%, e a de Frankfurt teve elevação de 3%. No mercado norte-americano, a Nasdaq se apreciou em 2,55% e passou a ter alta de 10,84% no mês. O índice Dow Jones subiu 1,50%.
Os investidores receberam bem os resultados da Ford, com a ação da empresa registrando valorização de 11,36%. A montadora registrou perda de US$ 1,43 bilhão no primeiro trimestre, acima do previsto, mas o balanço da companhia foi considerado positivo porque houve maior controle sobre o caixa no período.
O diretor-financeiro da Ford, Lewis Booth, disse que a empresa está "muito segura de que conseguirá atravessar o ano". Ele afirmou ainda que a Ford não precisará recorrer a empréstimos do governo dos EUA.
Enquanto isso, a General Motors recebeu ontem mais US$ 2 bilhões do Tesouro norte-americano o montante recebido do governo chega agora a US$ 15,4 bilhões , enquanto a companhia busca implementar seu plano de reestruturação sem entrar em concordata. No começo da semana, o governo dos EUA anunciou que colocaria US$ 5 bilhões à disposição da GM e mais US$ 500 milhões à Chrysler.
A GM tem até o dia 1º de junho para apresentar um plano de reestruturação ao governo. Já a Chrysler tem um prazo mais curto até o próximo dia 30 para selar uma aliança com a Fiat. A montadora precisa ainda chegar a um entendimento com credores e trabalhadores que permita a redução de dívidas e custos trabalhistas. A Chrysler vem operando com empréstimos de emergência de US$ 4 bilhões do governo, e depende da conclusão desses acordos para poder receber mais.
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