A Bolsa de Valores de São Paulo fechou, nesta terça-feira, no maior nível desde meados de maio, impulsionada pelas ações da Petrobras (alta de 2,39%), que se recuperaram na esteira da alta do petróleo, e pelas ações da Vale (alta de 3,34%), que reagiram positivamente ao acordo para compra da Inco.
O Ibovespa terminou o dia com alta de 0,69%, para 39.499 pontos, maior nível desde 12 de maio, quando encerrou a 40.211 pontos. O volume financeiro foi de R$ 2,465 bilhões, acima da média diária do ano, de R$ 2,38 bilhões.
DÓLAR
O dólar encerrou os negócios desta terça-feira em alta, refletindo remessas de recursos e ajustes de posição das tesourarias antes da decisão do Federal Reserve sobre os juros nos Estados Unidos. A divisa americana fechou o dia vendida a R$ 2,1510, com alta de 0,56%.
O leilão de compra de dólares do Banco Central ajudou a impulsionar a moeda. A autoridade monetária aceitou nove propostas, com corte a R$ 2,144. As aquisições de dólar do BC servem para recompor as reservas internacionais, que se encontram no maior nível histórico, a US$ 76,4 bilhões.
FED
Outro foco do mercado esteve no Fed (banco central dos EUA), que iniciou, nesta terça-feira, a reunião de dois dias para definição de política monetária. A expectativa do mercado é de que os juros sigam inalterados em 5,25% ao ano.
Uma alta maior da bolsa brasileira é limitada pelos mercados americanos. Em Nova York, os investidores aproveitam para embolsar ganhos e adotam uma postura de cautela diante do anúncio do Fed (o Banco Central americano), nesta quarta-feira, sobre a nova taxa básica de juros da economia. O Dow Jones e o S&P 500 fecharam em alta, enquanto o Nasdaq recuou.
O risco-país operava em alta de 0,96%, por volta das 18h20min, atingindo os 211 pontos-básicos.